Constantinopla 1406, o Czar Vassili chora a morte de seu filho Alexey. Ele acredita que seu filho morreu de doença, mas um de seus conselheiros, o Padre Trubador, descobre que seu filho tem a língua negra, um sinal de que ele foi envenado. O que aconteceu? Que conspirações estão em volta do reino do Czar?
A grande curiosidade desta história foi que, depois que eu a escrevi, vi que estava tão grande que decidi a dividir em duas: Czar Vassili I e Czar Vassili II.
Não existe nenhum rigor histórico nesta aventura. Eu até gosto de seguir eventos históricos, mas, como já mencionado, não tínhamos internet para fazer uma pesquisa rápida enquanto escrevíamos. Eu nem possuía um computador pessoal naquela época. Nesta aqui, é tudo inventado.
O diálogo entre Trubadour e o criado obviamente nunca existiria. Foi apenas um gancho para trazer à tona alguma crítica social. Em muitas das falas, Trubadour, o padre, expõe sua condição humana em contraste com a sua posição social: é um padre por conveniência.
O barulho de bater portas, de abrir portas, que é um som um pouco abafado são da porta do próprio estúdio onde gravávamos. A porta tinha um ranger bem agudo, meio tétrico, e a usamos em outras histórias também.
O tártaro 'Urda Aktar' é um dos personagens das histórias que eu escrevi com o qual mais me identifico. É um diplomata refinado de reinos bárbaros, com aversão à guerra. Outro personagem com quem me identifico é o índio que Little Bill encontra na estação de trem, de quem pega o relógio que toca música, na aventura 54-Um Trem para São Francisco.
A última trilha (do Czar Vassili II), mais dramática, com uma voz lírica e coral, é da trilha sonora do filme "Dr. Jivago"(1965): Kontakion / Funeral Song.
Haqeen