Numa pequena cidade do interior dos Estados Unidos, há uma estação de trem. Ela é guardada por um velho senhor, o oficial da estação. Logo depois que o último trem do dia para São Francisco parte, Little Bill, um fugitivo da justiça, arromba sua porta. O que Little Bill fará com o velho?
A história foi inspirada em uma HQ que eu li quando era adolescente do gênero "Contos da Cripta", onde o protagonista pegava um trem e descobria que os passageiros eram 'estranhos'. Antes mesmo do Labirinto, eu já havia escrito uma versão deste conto, cujo tema me fascinava. Eu pegava o trem suburbano com frequência e a história era relembrada em algumas dessas viagens.
O conceito básico é simples, do "ghost train" (trem fantasma).
O roteiro sofreu um "up" depois que eu expus a ideia para o Hugh D'Morville, que sugeriu para progredir a aventura em classes de vagões. Aliás, pelo que eu me lembre, ele também ajudou a digitar a aventura na sala de computadores da faculdade (ele digita super rápido), do original que estava no caderno e deu várias dicas durante a digitação.
O personagem Little Bill é baseado na interpretação do ator Samuel L. Jackson no filme "Pulp Fiction"(1994). O nome 'Little Bill' é de um personagem do filme "Imperdoáveis"(1992). A caixa de cinzas do índio é uma referência ao filme "Koyaanisqatsi"(1982).
A aventura toda foi escrita pensada sobre a trilha sonora de "Por uns Dólares a Mais"(1965) de Ennio Morricone. Dela viria a inclusão na história do 'relógio-que-toca-música' e a descrição do trem se aproximando da estação, pensada especificamente sobre a faixa "Sixty Seconds to What?". No dia da montagem, esqueci esse CD em casa e a aventura teve que ser montada toda sobre outra trilha.
Haqeen